
Segundo o procurador, no Pajeú estão trocando a letra da poesia pela pistola
Em coletiva concedida à imprensa, o Procurador Geral do Estado, Agnaldo Fenelon disse na tarde desta terça-feira (22) na sede do Ministério Público em Afogados da Ingazeira que cerca de 25 homicídios precisam ser esclarecidos no Pajeú. Fenelon afirmou que a região onde a arte e a cultura sempre prevaleceu está sofrendo com o aumento da criminalidade. Segundo Fenelon, o MP está integrado com a Polícia Civil, Secretaria de Defesa Social – SDS e todo sistema militar do Estado de Pernambuco para elucidar esses crimes na região.
Indagado sobre as declarações do advogado do comerciante Edval Alves Maia, o "Edvaldo das D-20" Célio Avelino, durante uma entrevista concedida ao Programa do jornalista Jorge Cardinot, no dia 02 de novembro, o Procurador Geral da Justiça disse que às vezes a defesa esquece de ler a peça processual e fica fazendo política. Fenelon lembrou que o advogado devia ganhar seu dinheiro com mais trabalho, na defesa do seu cliente sem politizar a denúncia e frisou que todas as AÇÕES foram executadas em CONJUNTO por um grupo de promotores.
“O crime está sendo apurado por um grupo de promotores de justiça, Lúcio é apenas um dele, talvez seja o mais conhecido na comunidade, talvez esteja sofrendo pela sua situação brilhante, irretocável, então talvez isso esteja incomodando, eu acho que a defesa deveria se preparar mais, estudar ou apresentar o réu que fugiu, seria um papel mais interessante, isso é o ditado mais conhecido, quem não tem medo da justiça bote a cara e se apresente”.
Sobre as denúncias contra o promotor de Justiça de Afogados da Ingazeira Dr. Lúcio Luiz de Almeida Neto, o procurador disse que já apurou e não encontrou NENHUMA conduta IRREGULAR, indecente e que gerasse crime. “Ninguém vai calar a voz do Ministério Público que e a voz da sociedade”, finalizou.
Fonte: Blog do Itamar
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