Estive em Afogados, semana passada. Fui para visitar uma tia-velha que já doente, relutou toda uma vida contra o descaso político com a juventude afogadense.
Dirigi-me à Rádio Pajeu para procurar ajuda, considerando uma situação particular, que envolve apenas uma condição comportamental de sobrinho. De imediato, foi-me proposto um debate ao vivo pela manhã!!! Aceitei-o...!!!
Ocorre que diante da vida ociosa que vivem os jovens afogadenses, meu sobrinho estava deixando de lado um pouco o interesse pelos estudos. Andando com jovens, madrugada a dentro, ocupando-se em não fazer nada durante o dia.
Minha tia-velha como educadora, preoculpou-se e logo viabilizou a ida do menor para o Recife. Situação em que hoje se encontra estudando e totalmente adaptado à vida corrida da capital.
Em momento nenhum, relacionei minha preocupação familiar com problemas relacionadas às drogas. Muito menos ao consumo de álcool. Meu sobrinho não bebe, nem fuma.
No entando, o debate aconteceu com o tema Juventude e Droga. Minha intenção foi alertar à sociedade para a situação em que vive a juventude afogadense, que padece de uma política pública direcionada às crianças e aos adolescentes.
O debate não serviu para tanto. Minhas impressões são as piores!
De um lado, o debatedores convidados, vinculados ao governo municipal, vomitando políticas públicas ineficazes para a prevenção das situações de risco as quais estão submetidos os jovens afogadenses, e de outro o desconhecimento acerca da real situação em que se encontra a juventude.
O debate deve ser integrado à participação da sociedade, tornando-se de interesse público para a viabilidade de uma política municipal estabelecida com vistas ao melhoramento da situação da vulnerabilidade social que assola crianças e adolescentes no nosso município.
A ONU estabeleceu de agosto de 2010 a agosto de 2011 o ano da Juventude. Percebe-se que Plano Nacional de Juventude não está sendo implementado no município e que em Afogados não foi realizada nenhuma Conferência Municipal de Juventude para definir-se uma política estruturante considerando as peculiaridades juvenis.
Somente ouvi no debate valores que em nada podem revelar a preocupação de uma política efetiva para a juventude afogadense.
Carlos Pessoa.
Dirigi-me à Rádio Pajeu para procurar ajuda, considerando uma situação particular, que envolve apenas uma condição comportamental de sobrinho. De imediato, foi-me proposto um debate ao vivo pela manhã!!! Aceitei-o...!!!
Ocorre que diante da vida ociosa que vivem os jovens afogadenses, meu sobrinho estava deixando de lado um pouco o interesse pelos estudos. Andando com jovens, madrugada a dentro, ocupando-se em não fazer nada durante o dia.
Minha tia-velha como educadora, preoculpou-se e logo viabilizou a ida do menor para o Recife. Situação em que hoje se encontra estudando e totalmente adaptado à vida corrida da capital.
Em momento nenhum, relacionei minha preocupação familiar com problemas relacionadas às drogas. Muito menos ao consumo de álcool. Meu sobrinho não bebe, nem fuma.
No entando, o debate aconteceu com o tema Juventude e Droga. Minha intenção foi alertar à sociedade para a situação em que vive a juventude afogadense, que padece de uma política pública direcionada às crianças e aos adolescentes.
O debate não serviu para tanto. Minhas impressões são as piores!
De um lado, o debatedores convidados, vinculados ao governo municipal, vomitando políticas públicas ineficazes para a prevenção das situações de risco as quais estão submetidos os jovens afogadenses, e de outro o desconhecimento acerca da real situação em que se encontra a juventude.
O debate deve ser integrado à participação da sociedade, tornando-se de interesse público para a viabilidade de uma política municipal estabelecida com vistas ao melhoramento da situação da vulnerabilidade social que assola crianças e adolescentes no nosso município.
A ONU estabeleceu de agosto de 2010 a agosto de 2011 o ano da Juventude. Percebe-se que Plano Nacional de Juventude não está sendo implementado no município e que em Afogados não foi realizada nenhuma Conferência Municipal de Juventude para definir-se uma política estruturante considerando as peculiaridades juvenis.
Somente ouvi no debate valores que em nada podem revelar a preocupação de uma política efetiva para a juventude afogadense.
Carlos Pessoa.
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