Em recente pesquisa sobre Napoleão Bonaparte, descobrir um fato interessante sobre a vida dele e que vai de encontro com o atual prefeito de Afogados da Ingazeira, os dois tem muita coisa em comum, mas do que supunha minha vã filosofia. A principal marca além de serem linha dura é a prática dó nepotismo. Vejamos, Bonaparte entregou reinos para que seus irmãos tomassem de conta a exemplo de José coroado rei da Espanha, Luis rei de Nápoles, além de promover amigos. Já Totonho empregou filho Daniel, irmão Paulo e ate o enteado Alberto, além dos amigos, não entendo porque até agora nada foi feito a este respeito. Nepotismo é uma palavra provinda do latim, NEPOS – significa neto ou descendente, infelizmente era uma prática da igreja católica, pois chamava-se de “nepote” o sobrinho do papa, já que o papa não tinha filhos, que dizer uns tiveram mas não vem ao caso, os sobrinhos eram todos empregados a bispos, cardeais e membros efetivos da cúria Romana entre outros. Já no Brasil o primeiro caso de nepotismo chegou nas caravelas de Pedro Alves Cabral. Na epistola (carta) de caminha ao Rei D. Manuel I, ele conta da descoberta da nova terra, “onde se plantando, tudo dá” no final ele pede um empreguinho para o sobrinho muito competente, o famoso favorzinho, mim pergunto se ele era tão competente pra que apresentação e justo na carta do “descobrimento”. Passaram-se séculos, mas a prática continua a toda força, e fica a famosa pergunta até quando o povo vai agüentar, até quando a nação vai eleger, prefeitos, governadores entre outros, que em discurso é uma coisa e a prática é outra, até quando o povo Brasileiro vai fechar os olhos, e eu fico aqui com a famosa frase de Renato Russo que já sabia o que dizia quando perguntou: “Que país é este”.
Atena Athos Ariello Castelli
Nenhum comentário:
Postar um comentário