Na missa dominical o eloqüente pregador afirmou que “Os filhos não são nossos”. A inteligente colocação do sacerdote, evidentemente, mostrava que concebemos nossos descendentes, não para tê-los como propriedade durante toda a vida, mas sim, prepará-los para enfrentar os desafios desse grande e complicado mundo.
Entretanto, durante o período em que ficam sob nossa tutela, temos a obrigação de estabelecer alguns parâmetros de conduta e comportamento para serem, rigorosamente, cumpridos visando uma boa formação sócio-educativa.
Sabemos, por exemplo, que temas como Liberdade e Limites são bastante debatidos e muito pouco entendidos pela atual sociedade. Liberdade não é permissividade. A liberdade a que me refiro é no sentido de proporcionarmos aos nossos filhos uma livre e decente escolha. Todos nós, pais, desejamos que essa escolha siga sempre afinada com o caminho do bem, ou seja, do estudo, da responsabilidade, da obediência, do trabalho e do respeito. Caso desafine, enveredando pelo sentido inverso, poderá ser perigoso.
Antes que nossas crianças voem é importante lembrarmos que limites é ter a consciência do seu potencial, das suas possibilidades humanas; é saber o que é errado e certo na sociedade em que vivemos; limites é ter certeza que, caso cometa falhas, será punido. Todos esses básicos procedimentos são do conhecimento público, o que uma grande parcela ainda não percebeu é que aprendemos essas regras na mais importante escola do mundo: a família.
Espero que as profundas palavras do padre não se percam no tempo. Talvez alguns pais nem tenham gostado muito da homilia, mas, ficarão curiosos e menos paternalistas quanto aos novos diálogos que travarão com seus filhos.
Mesmo sabendo que terão nosso aplauso em qualquer situação, torçamos para que na orquestra da vida, nossas almas gêmeas que quando erram atropelam todo o concerto, executem seus instrumentos com acertos e sem temor do mundo. Guimarães Rosa, em Grande Sertão Veredas escreveu que “o importante e bonito do mundo é isso: que as pessoas não foram terminadas, mas que elas estão sempre mudando. Afinam e desafinam.”
Ah! Nossos filhos. Bom, podem ser do mundo e para o mundo, mas nunca deixarão de ser “Nossos Filhos”.
Carlos Moura Gomes
Entretanto, durante o período em que ficam sob nossa tutela, temos a obrigação de estabelecer alguns parâmetros de conduta e comportamento para serem, rigorosamente, cumpridos visando uma boa formação sócio-educativa.
Sabemos, por exemplo, que temas como Liberdade e Limites são bastante debatidos e muito pouco entendidos pela atual sociedade. Liberdade não é permissividade. A liberdade a que me refiro é no sentido de proporcionarmos aos nossos filhos uma livre e decente escolha. Todos nós, pais, desejamos que essa escolha siga sempre afinada com o caminho do bem, ou seja, do estudo, da responsabilidade, da obediência, do trabalho e do respeito. Caso desafine, enveredando pelo sentido inverso, poderá ser perigoso.
Antes que nossas crianças voem é importante lembrarmos que limites é ter a consciência do seu potencial, das suas possibilidades humanas; é saber o que é errado e certo na sociedade em que vivemos; limites é ter certeza que, caso cometa falhas, será punido. Todos esses básicos procedimentos são do conhecimento público, o que uma grande parcela ainda não percebeu é que aprendemos essas regras na mais importante escola do mundo: a família.
Espero que as profundas palavras do padre não se percam no tempo. Talvez alguns pais nem tenham gostado muito da homilia, mas, ficarão curiosos e menos paternalistas quanto aos novos diálogos que travarão com seus filhos.
Mesmo sabendo que terão nosso aplauso em qualquer situação, torçamos para que na orquestra da vida, nossas almas gêmeas que quando erram atropelam todo o concerto, executem seus instrumentos com acertos e sem temor do mundo. Guimarães Rosa, em Grande Sertão Veredas escreveu que “o importante e bonito do mundo é isso: que as pessoas não foram terminadas, mas que elas estão sempre mudando. Afinam e desafinam.”
Ah! Nossos filhos. Bom, podem ser do mundo e para o mundo, mas nunca deixarão de ser “Nossos Filhos”.
Carlos Moura Gomes
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