Os petistas sempre
ficaram muito bravos quando se lembrava que a “competência” do partido no
governo era, na verdade, sorte — ou a “fortuna”, como diziam os antigos. As
“conquistas” de Lula dependiam de circunstâncias que não eram de sua escolha.
Dependiam, de fato, da boa vontade de estranhos, como diria Blanche DuBois… A
China passou a crescer na casa dos dois dígitos, e algumas das commodities
brasileiras simplesmente dobraram de preço. Foi fácil se passar por…
competente!
Mas a China
desacelerou, o preço das commodities caiu, e o país passou o tempo das vacas
gordas deitado em berço esplêndido. Não diversificou a sua pauta de exportações
e viu despencar a importância dos manufaturados. Resultado? A VEJA.com
sintetizou nesta quinta (em azul):
“A balança comercial
brasileira acumulou déficit de 4,98 bilhões de dólares de janeiro a julho deste
ano, informou nesta quinta-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (Mdic). O resultado é o pior para os sete primeiros meses de
um ano da série histórica, que teve início em 1990. No mesmo período de 2012, a
balança teve um superávit de 9,92 bilhões de dólares.
Segundo o
ministério, as exportações no acumulado deste ano somam 135,230 bilhões de
dólares, com média diária de 926,2 milhões de dólares. Por outro lado, as
importações atingem 140,219 bilhões de dólares, com média diária de 960,4
milhões de dólares.
No mês de julho, as
importações superaram as exportações em 1,897 bilhão de dólares – o pior
resultado para meses de julho desde 1997, quando houve déficit de 550 milhões de
dólares. O resultado veio pior que o esperado pela mediana dos especialistas
consultados, que projetavam um saldo positivo de 480 milhões de dólares. Em
junho, a balança comercial havia registrado superávit de 2,301 bilhões de
dólares. No mês passado, as exportações somaram 20,807 bilhões de dólares e as
importações, 22,704 bilhões de dólares, segundo o ministério.
Retomo
O superávit da balança, um dos pilares da propalada competência petista, também foi para o brejo. Era sorte. Em matéria de competência… O mundo se preparou para a guerra comercial. O Brasil continuou atrelado a um Mercosul que o puxa para baixo. Desde 1991, quando se tornou membro do bloco, Banânia fechou, ATENÇÃO”!, três acordos bilaterais: com Israel, Egito e… Palestina! Só o primeiro está em vigência. Parece piada, mas é assim mesmo. Até 10 de janeiro de 2013, a OMC tinha registrados nada menos de 543 acordos bilaterais. Estavam em vigência 354 deles — a metade havia sido firmada a partir de 2003.
O superávit da balança, um dos pilares da propalada competência petista, também foi para o brejo. Era sorte. Em matéria de competência… O mundo se preparou para a guerra comercial. O Brasil continuou atrelado a um Mercosul que o puxa para baixo. Desde 1991, quando se tornou membro do bloco, Banânia fechou, ATENÇÃO”!, três acordos bilaterais: com Israel, Egito e… Palestina! Só o primeiro está em vigência. Parece piada, mas é assim mesmo. Até 10 de janeiro de 2013, a OMC tinha registrados nada menos de 543 acordos bilaterais. Estavam em vigência 354 deles — a metade havia sido firmada a partir de 2003.
E daí? Daí nada! Não
existe “Plano B” porque, a rigor, nunca houve um Plano A. Enquanto a Fortuna
governou em lugar do PT, tudo parecia bem. Mas aí chegou a hora de o PT governar
a Fortuna. E o partido não tinha, e não tem, a menor ideia do que
fazer.
As commodities não
voltarão aos píncaros da glória com um mundo crescendo pouco e uma China
desacelerada. Acordos bilaterais também não serão fabricados do dia para a
noite. Aloizio Mercadante, o primeiro-ministro informal de Dilma, acha que é
hora de demitir Guido Mantega. Pode até ser… Por prudência, é bom que a gente
torça para Mercadante, esta verdadeira cornucópia de ações desastradas, sair
junto…
Vai que Dilma se
mostre uma sentimental e decida nomeá-lo para a Fazenda…
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