
A conjuntura histórica da educação brasileira se expressa ao longo dos anos, por parâmetros de evasão e fracasso escolar. Defronta-se com a carência dos instrumentos adequados à atividade docente e numa superficial inabilidade de instituir uma formação de/com qualidade, dificultando o processo de ensino-apredizagem.
É necessário que a educação não se limite apenas a utilização de novos recursos da tecnologia educacional, como também não condicione a sua finalidade às necessidades, apenas, da produção e do desenvolvimento econômico do país.
Faz-se mister um novo redirecionamento do olhar dos educadores diante deste panorama, porque é necessário aprofundamento dos conhecimentos e mecanismos que acarretem subsídios para a pedagogia da formação e transformação do educando internacionalizado.
O professor, inserido em um mundo em constantes transformações, deve compreender-se como sujeito fundamental para o aperfeiçoamento e melhorias qualitativas demandadas pela sociedade. A competição no mercado de trabalho exige um perfil de profissional da educação, sobretudo, do professor, com habilidades e competências que auxiliarão na sua formação em face do acirrado processo produtivo da sociedade capitalista.
Todavia, a formação do professor no mundo globalizado encontra inúmeros obstáculos adotando uma complexidade que precisa ser investigada com critérios científicos, mais precisamente sendo foco de estudo da classe de educadores. Estes empenhados com o processo de transformações e de avanços globais, objetivando a autoridade e a valorização desse profissional na sociedade.
O professor deve respaldar sua prática em um paradigma construtivista, interacionista, sociocultural e transcendente como ponto de partida no ensino e relação com o aluno globalizado. Transformando e (re)criando espaços outrora rígidos em humanizados e relações sociais verticais em horizontais. Assumindo-se, portanto, papel de mediador em detrimento de transmissor do conhecimento.
Yldry Souza Ramos Queiroz Pessoa
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