PENSAMENTO PARA O DIA-A-DIA

O nosso Carnaval era simples, as pessoas saíam cantando... Hoje o Carnaval custa milhões... Vão dizer que é turismo, mas é negativo, é um dispêndio de força e de vida humana. Depois do Carnaval, aparecem as listas: tantos mortos no sábado, no domingo, na segunda, na terça... Por que não houve tantos mortos nos outros sábados ou nos outros domingos? Foram vítimas dos excessos a que nos entregamos, porque não sabemos viver. Temos escolas maravilhosas, exercícios físicos, o mundo da ginástica, que nos ajuda a conservar a saúde, as nossas universidades, que são verdadeiros mundos de cultura – nunca vi uma escola para ensinar a pessoa viver, a viver com o que tem, com o que somos, com os recursos que possamos adquirir... As escolas, muitas delas, se desvirtuaram; informam, mas não formam; ilustram, mas não educam... As escolas do passado preocupavam-se mais com o coração. Hoje, todo mundo só quer saber do diploma... Antes, os professores oravam com a gente, dentro da sala, agora, muitos deles são os primeiros a dizer que não acreditam em Deus... Chico Xavier - Os que têm medo de combater a injustiça não ficaram imunes a ela. Janailson Nogueira - "Na política, os ódios comuns são a base das alianças. " Alexis de Tocqueville - "A injustiça, senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade [...] promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas." Rui Barbosa - Quem através da fome conquista riquezas, chegando o dia da verdade não terá ninguém que consiga lhe olhar de frente, mas aquele que espera em Deus a realização de seus sonhos se fartará de muitos sorrisos e abraços. Pois quem pede a Deus terá sempre, mas os que - às escondidas juntam tesouros na terra, passará dificuldade e apuro quando a luz da Justiça Divina se fizer brilhar sobre suas cabeças. Janailson Nogueira - Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer Bob Marley - Todos caem mas, apenas os fracos continuam no chão... Bob Marley - Todos os partidos são variantes do absolutismo. Não fundaremos mais partidos; o Estado é o seu estado de espírito. Raul Seixas - “O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons". Martin Luther King - QUEM TIRA DOS POBRES EMPRESTA AO DIABO! Janailson Nogueira - Se o sangue for derramado, deixe que seja nosso sangue. Cultive a coragem silenciosa de morrer sem matar. Um homem vive livremente apenas quando está pronto para morrer, se necessário for, nas mãos de seu irmão, nunca matando-o. Mahatma Gandhi - Sonhar mais um sonho impossível / lutar quando é fácil ceder / vencer o inimigo invencível / negar quando a regra é vender. Miguel de Cervantes de Saavedra - Quando os bons alcançam o poder, todos festejam; mas, quando o poder cai nas mãos dos maus, o povo se esconde de medo. Pv 28:12 Rei Salomão - Um povo livre sente as pedras do caminho sob seus pés, jamais em suas mãos. Janailson Nogueira - "Lute e lute novamente. Até cordeiros virarem lobos." Autor desconhecido - Procure acender uma vela em vez de amaldiçoar a escuridão. Provérbio chinês - A mensagem do livro é que as pessoas têm que recuperar sua fé, porque sempre tem um momento na vida em que dinheiro e beleza não resolvem nada.Pedro Siqueira Eduque suas tendências, optando por aquilo que traga alegria a seu espírito. (Pastorino) - Hoje é o tempo de fazer o melhor.. André Luiz - Chico Xavier - A força do homem de bem vem sempre de suas boas ações. Janailson Nogueira - O diabo sempre está à frente de um governo que se aproveita da ignorância do seu povo. Janailson Nogueira - HOJE O POVO QUE DIZ NÃO É MUITO MAIOR DO QUE AQUELES QUE SIMPLESMENTE SE NEGÃO A LUTAR. Janailson Nogueira - Quando me calo Deus grita em meus ouvidos o sofrimento dos aflitos. Janaison Nogueira - Não tente consertar os teus erros, nem muito menos desdizê-los e tão pouco explicá-los. Abre teu coração para o novo, pois uma vida cheia de remendos um dia pode novamente se rasgar. Janailson Nogueira - "A vitória está sempre do lado de quem respeita as adversidade da competição." Janailson Nogueira - O CAMINHO PARA A VIDA É A CARIDADE. Janailson Nogueira

15 de fevereiro de 2011

Irã aproveita protestos no Egito e na Tunísia para realizar número recorde de execuções

Com as atenções voltadas para as manifestações, uma população carcerária inflada e a proximidade do aniversário da Revolução Islâmica, o regime viu a situação ideal para executar 97 pessoas no período de um mês


Manuela Franceschini


O dia 19 de dezembro de 2010 entrou para a história do Irã com a execução de 22 pessoas em apenas 24 horas. Trata-se de uma das datas com as estatísticas mais elevadas no que se refere à aplicação da pena de morte no país. No mês de janeiro, o índice continuou a subir, batendo um novo recorde: 97 pessoas executadas. Elas foram condenadas pelo arbitrário sistema judicial iraniano por tráfico de drogas. O número é o triplo do registrado no mesmo período há um ano, segundo um levantamento da ONG International Campaign for Human Rights no Irã. Com a dificuldade de se obter dados oficiais em um regime tão fechado, os números levantados por organizações internacionais que defendem os direitos humanos são a única fonte de informação sobre o que se passa na República Islâmica.


Se continuar neste ritmo, o Irã terá realizado mais de 1.000 execuções até o fim de 2011. E o motivo não é apenas a rotineira tirania do regime, conforme apontam analistas ouvidos pelo site de VEJA. Um conjunto de fatores provocou o aumento alarmante das execuções: o mundo voltado para os conflitos no Egito e na Tunísia, a proximidade do 32º aniversário da Revolução Islâmica e um problema doméstico: uma população carcerária inflada.


Tunísia e Egito - Com as crises políticas nos países árabes, o governo do Irã pôde executar prisioneiros de maneira silenciosa, sem chamar a atenção da imprensa. “Como a atenção internacional estava muito ocupada com Egito e Tunísia, o regime iraniano aproveitou para colocar em prática sua política desumana”, diz a iraniana Mina Ahadi, porta voz do Comitê Internacional contra a Execução e do Comitê Internacional contra o Apedrejamento.


Ainda assim, a Organização das Nações Unidas (ONU) chegou a se manifestar sobre o assunto e declarou perplexidade. A entidade disse que, em vez de atender aos apelos da comunidade internacional, as autoridades iranianas ampliaram o uso da pena de morte por meio de uma Justiça obscura.


Protestos - A ocasião também foi oportuna para os opressores mostrarem que os iranianos devem, sim, temer o regime. De acordo com Mina, há muitas pessoas desempregadas no Irã, os índices de pobreza e o preço dos alimentos aumentaram, e a população está insatisfeita. “O regime tem medo de uma nova revolução e tenta mostrar com as execuções que é ele quem manda. Essa é uma política muito bem marcada”, afirma.


O 32º aniversário da Revolução Islâmica no Irã, comemorado no dia 11 de fevereiro, é uma data tensa, em que a oposição costuma organizar manifestações contra o regime. As tentativas do governo de frear esses protestos são diversas. Em 2010, a velocidade da internet foi reduzida em todo o país, o acesso às contas de e-mail foi dificultado e forças policiais foram espalhadas pelas ruas, agredindo líderes opositores. Dezenas de manifestantes ficaram feridos.


Se diante do mundo o Irã se posicionou a favor dos manifestantes do Egito e da Tunísia – pela “islamização do planeta” - , dentro do país a política é outra: deixar claro, pela força, a intolerância a protestos. “É um excelente momento para eles reforçarem o islamismo e também mostrarem sua autoridade dentro do próprio país”, avalia Ann Harrison, da Anistia Internacional. As manifestações no Egito, que pedem a queda do presidente Hosni Mubarak, contam também com o apoio da Irmandade Muçulmana, a maior e mais antiga organização islâmica do país.


População carcerária - Uma questão prática soma-se aos motivos políticos para o aumento das execuções. “Além de querer mostrar poder diante dos conflitos no Egito e na Tunísia, há o problema no sistema carcerário do Irã. Houve um aumento do número de presos e o regime simplesmente decidiu apagá-los”, diz Hadi Ghaemi, diretor-executivo da Campanha Internacional pelos Direitos Humanos no Irã. “Esse extermínio não continuará, no entanto, se houver uma reação internacional realmente forte.”


A maneira como o Irã rebateu as críticas internacionais foi a saída clássica usada pelo país do presidente Mahmoud Ahmadinejad. “A série de execuções não é assunto do resto do mundo”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast. Ele também informou que 80% das pessoas enforcadas eram traficantes de drogas e lançou mão de uma ironia. "Se o Irã não combater o tráfico de drogas, a Europa e o Ocidente serão atingidos", disse, solidário.


Fonte: Site Veja

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