Nossa Constituição Federal em seus Artigos 196 e 200 expressa que o Estado passou a garantir ao conjunto dos cidadãos a assistência à saúde, mesmo para os que estejam desempregados.
Baseado nesses fundamentos o Dr. Marcílio Valadares, desenvolvia uma excelente administração à frente do Hospital Regional Emília Câmara em Afogados da Ingazeira. Infelizmente, a cultura do protecionismo político, da preguiça, da falta de respeito com o serviço público, da irresponsabilidade de alguns profissionais impediram que o competente Diretor continuasse sua missão. O dedicado e responsável Gestor de Saúde cobrava e exigia que todos, indistintamente, cumprissem seus horários específicos de trabalho e atendessem dignamente a população que tanto sofre com a escassez de material humano qualificado, principalmente de médicos.
Segundo os dicionários da língua portuguesa, ética é a parte da filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana e, também, é uma soma dos princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão. Caso fosse cumprido, integralmente, o que instruiu o pensador e filósofo, Aristóteles, em sua obra “Corpus”, com certeza os “donos do poder” agiriam, sempre para o povo e pelo povo, nunca com desvio de conduta alegando conveniência. Termo traiçoeiro, covarde e pobre, muito utilizado nas decisões de políticos sem escrúpulos.
É um dever de quem vive às custas do suor da sociedade, além de prestar um serviço de qualidade, agir com honestidade e respeito ao povo.
Esse lamentável episódio nos deixa triste porque envolve exatamente a nobre categoria de médicos.
Lembramos que o Juramento de Hipócrates, considerado o pai da medicina, é feito no dia da formatura de novos médicos no mundo inteiro. Parte do texto diz que “Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio e Panacéia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue:...Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. Conservarei imaculada minha vida e minha arte... Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu deles me afastar ou infringir, o contrário aconteça.”
Dentre os inúmeros ensinamentos que a Bíblia Sagrada nos oferece, um merece especial destaque e se encaixa, perfeitamente, para registrar minha indignação: “... se o povo calar até as pedras clamarão.”
Carlos Moura Gomes
Baseado nesses fundamentos o Dr. Marcílio Valadares, desenvolvia uma excelente administração à frente do Hospital Regional Emília Câmara em Afogados da Ingazeira. Infelizmente, a cultura do protecionismo político, da preguiça, da falta de respeito com o serviço público, da irresponsabilidade de alguns profissionais impediram que o competente Diretor continuasse sua missão. O dedicado e responsável Gestor de Saúde cobrava e exigia que todos, indistintamente, cumprissem seus horários específicos de trabalho e atendessem dignamente a população que tanto sofre com a escassez de material humano qualificado, principalmente de médicos.
Segundo os dicionários da língua portuguesa, ética é a parte da filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana e, também, é uma soma dos princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão. Caso fosse cumprido, integralmente, o que instruiu o pensador e filósofo, Aristóteles, em sua obra “Corpus”, com certeza os “donos do poder” agiriam, sempre para o povo e pelo povo, nunca com desvio de conduta alegando conveniência. Termo traiçoeiro, covarde e pobre, muito utilizado nas decisões de políticos sem escrúpulos.
É um dever de quem vive às custas do suor da sociedade, além de prestar um serviço de qualidade, agir com honestidade e respeito ao povo.
Esse lamentável episódio nos deixa triste porque envolve exatamente a nobre categoria de médicos.
Lembramos que o Juramento de Hipócrates, considerado o pai da medicina, é feito no dia da formatura de novos médicos no mundo inteiro. Parte do texto diz que “Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio e Panacéia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue:...Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. Conservarei imaculada minha vida e minha arte... Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu deles me afastar ou infringir, o contrário aconteça.”
Dentre os inúmeros ensinamentos que a Bíblia Sagrada nos oferece, um merece especial destaque e se encaixa, perfeitamente, para registrar minha indignação: “... se o povo calar até as pedras clamarão.”
Carlos Moura Gomes
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