O compositor Carlinhos Brown escreveu que “paz, carnaval, futebol / não mata, não engorda / e não faz mal / carnaval, futebol / se joga pra cima e vira sol...” Na verdade fala-se muito sobre o carnaval. Alguns chegam até relacionar a festa mais popular do Brasil com feitos satânicos. Bom, respeitamos todas as manifestações. Na verdade o carnaval é uma grande festa. Mesmo tendo sua origem em terras européias, essa cultura foi tomando corpo e alma, genuinamente, brasileira.
Ainda criança ouvia minha mãe cantarolar antigas marchinhas lembrando Chiquinha Gonzaga...”ô abre alas, que eu quero passar / eu sou da Lira, não posso negar / ô abre alas que eu quero passar, Rosas de Ouro é quem vai ganhar.”
Contava-me sobre o amor de Pierrot que desde criança era apaixonado por Colombina, mas nunca teve coragem de revelar seu amor. Ela, a Colombina, caiu na conversa e esperteza de Arlequim. Somente depois é que volta aos braços do seu verdadeiro amado enxugando suas lágrimas.
Na obra de Santa Rita Durão, Caramuru, um trecho relata: “quando a nau ganha o mar, várias índias, interessadas em Álvares Correia, lançam-se nas águas para acompanhá-lo. Moema, a mais bela de todas consegue chegar perto do navio. Agarrada ao leme brada todo seu amor não correspondido ao esquivo e cruel Caramuru. Implora para que ele dispare sobre ela seu raio. Ao dizer isso, desmaia e é sorvida pela água.”
Basílio da Gama, mostra em “O Uraguai” o fiel amor de Lindóia que se fez picar por uma serpente, morrendo logo em seguida, por não aceitar o assassinato covarde do seu esposo, o índio guerreiro Cacambo, e pra se livrar dos assédios do tirano Balda.
As ficções acima servem para nos mostrar as diferentes formas de amar. Também alertar para possíveis exageros, principalmente, de jovens desinformados. Nesse carnaval tomemos todas as precauções de segurança quanto ao uso de bebidas alcoólicas e a promiscuidade. Busque sempre um verdadeiro amor, isso sim, sem nunca desistir de sua conquista. Já dizia Carlos Drummond de Andrade “como nos enganamos fugindo ao amor! Como o desconhecemos, talvez com receio de enfrentar sua espada coruscante, seu formidável poder de penetrar o sangue e nele imprimir uma orquídea de fogo e lágrimas”.
Bom carnaval...
Carlos Moura Gomes
Ainda criança ouvia minha mãe cantarolar antigas marchinhas lembrando Chiquinha Gonzaga...”ô abre alas, que eu quero passar / eu sou da Lira, não posso negar / ô abre alas que eu quero passar, Rosas de Ouro é quem vai ganhar.”
Contava-me sobre o amor de Pierrot que desde criança era apaixonado por Colombina, mas nunca teve coragem de revelar seu amor. Ela, a Colombina, caiu na conversa e esperteza de Arlequim. Somente depois é que volta aos braços do seu verdadeiro amado enxugando suas lágrimas.
Na obra de Santa Rita Durão, Caramuru, um trecho relata: “quando a nau ganha o mar, várias índias, interessadas em Álvares Correia, lançam-se nas águas para acompanhá-lo. Moema, a mais bela de todas consegue chegar perto do navio. Agarrada ao leme brada todo seu amor não correspondido ao esquivo e cruel Caramuru. Implora para que ele dispare sobre ela seu raio. Ao dizer isso, desmaia e é sorvida pela água.”
Basílio da Gama, mostra em “O Uraguai” o fiel amor de Lindóia que se fez picar por uma serpente, morrendo logo em seguida, por não aceitar o assassinato covarde do seu esposo, o índio guerreiro Cacambo, e pra se livrar dos assédios do tirano Balda.
As ficções acima servem para nos mostrar as diferentes formas de amar. Também alertar para possíveis exageros, principalmente, de jovens desinformados. Nesse carnaval tomemos todas as precauções de segurança quanto ao uso de bebidas alcoólicas e a promiscuidade. Busque sempre um verdadeiro amor, isso sim, sem nunca desistir de sua conquista. Já dizia Carlos Drummond de Andrade “como nos enganamos fugindo ao amor! Como o desconhecemos, talvez com receio de enfrentar sua espada coruscante, seu formidável poder de penetrar o sangue e nele imprimir uma orquídea de fogo e lágrimas”.
Bom carnaval...
Carlos Moura Gomes
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