Assistimos a três gerações de jovens de 15 anos e ainda sobram 5 anos...Bom, e o que fazer com o aprendizado de meio século, num mundo onde as pessoas são, em sua maioria, muito diferentes? Diferentes no aspecto físico, no comportamento, hábitos e costumes. Muitas vezes adotam procedimentos que nunca vimos antes, isso ocorre com muitos povos pelo mundo afora.
Mas falando em cinqüenta anos, lembro que há décadas atrás a PRA-8 Rádio Clube de Pernambuco estampava seu slogan “Cinqüenta anos e ninguém diz”. Recentemente, nossa Rádio Pajeú, também deixa sua marca com “Cinqüenta anos de história”. Ambas durante esses anos prestaram um excelente serviço a sociedade e, certamente, farão esses registros se prolongarem a outras gerações. Embora a vida seja uma eterna escola onde sempre temos o que aprender, são nossas boas ações que influenciarão no comportamento dos mais jovens. É muito importante respeitar e conhecer a história para podermos repassar aos nossos descendentes. Torcemos pelo bem e a felicidade das pessoas, sempre agindo com coragem, honestidade e humildade. Tomamos como exemplo homens que, mesmo vivendo em épocas bem distantes e diferentes, deram forte contribuição para a mudança nas formas de pensar e agir da humanidade. Sócrates, filósofo grego, foi condenado injustamente com a alegação de que praticara crime contra a ordem pública. Após ouvir sua sentença deixou o covarde tribunal perplexo ao afirmar que “Morrer é uma dessas duas coisas: ou o morto é igual a nada, e não sente nenhuma sensação de coisa nenhuma; ou, então, como se costuma dizer, trata-se duma mudança, uma emigração da alma, do lugar deste mundo para outro lugar. Se não há nenhuma sensação, se é como um sono em que o adormecido nada vê nem sonha, que maravilhosa vantagem seria a morte”. Mais de dois mil anos depois, Dalai Lama, lidere espiritual indiano, respondeu o que mais lhe surpreendia nos tempos atuais eram exatamente “Os homens. Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem, ansiosamente, no futuro esquecem do presente de tal forma que acabam por não viverem nem o presente nem o futuro”.
O Grande Maestro nos forneceu os instrumentos para participarmos dessa espetacular orquestra da vida. Agora, cada um tem o livre arbítrio para definir seu ritmo. Desejo que os mais novos ajam como ensinou o Senhor, assim, quem sabe, essa sinfonia nos fortaleça para assimilarmos melhor os contrastes e enigmas da vida, se possível, antes dos 50.
Carlos Moura Gomes
Mas falando em cinqüenta anos, lembro que há décadas atrás a PRA-8 Rádio Clube de Pernambuco estampava seu slogan “Cinqüenta anos e ninguém diz”. Recentemente, nossa Rádio Pajeú, também deixa sua marca com “Cinqüenta anos de história”. Ambas durante esses anos prestaram um excelente serviço a sociedade e, certamente, farão esses registros se prolongarem a outras gerações. Embora a vida seja uma eterna escola onde sempre temos o que aprender, são nossas boas ações que influenciarão no comportamento dos mais jovens. É muito importante respeitar e conhecer a história para podermos repassar aos nossos descendentes. Torcemos pelo bem e a felicidade das pessoas, sempre agindo com coragem, honestidade e humildade. Tomamos como exemplo homens que, mesmo vivendo em épocas bem distantes e diferentes, deram forte contribuição para a mudança nas formas de pensar e agir da humanidade. Sócrates, filósofo grego, foi condenado injustamente com a alegação de que praticara crime contra a ordem pública. Após ouvir sua sentença deixou o covarde tribunal perplexo ao afirmar que “Morrer é uma dessas duas coisas: ou o morto é igual a nada, e não sente nenhuma sensação de coisa nenhuma; ou, então, como se costuma dizer, trata-se duma mudança, uma emigração da alma, do lugar deste mundo para outro lugar. Se não há nenhuma sensação, se é como um sono em que o adormecido nada vê nem sonha, que maravilhosa vantagem seria a morte”. Mais de dois mil anos depois, Dalai Lama, lidere espiritual indiano, respondeu o que mais lhe surpreendia nos tempos atuais eram exatamente “Os homens. Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem, ansiosamente, no futuro esquecem do presente de tal forma que acabam por não viverem nem o presente nem o futuro”.
O Grande Maestro nos forneceu os instrumentos para participarmos dessa espetacular orquestra da vida. Agora, cada um tem o livre arbítrio para definir seu ritmo. Desejo que os mais novos ajam como ensinou o Senhor, assim, quem sabe, essa sinfonia nos fortaleça para assimilarmos melhor os contrastes e enigmas da vida, se possível, antes dos 50.
Carlos Moura Gomes
Nenhum comentário:
Postar um comentário