
Em comparação com as outras aves o tucano toco, ou Ramphastos toco, possui o maior bico proporcional ao tamanho do corpo. A característica peculiar gerou várias interpretações que vão de um refinado aparelho para a alimentação, até um atrativo para a reprodução. Contudo, estudo inédito realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Fisiologia Comparada revela que a área também funciona como um importante regulador para a distribuição de calor.
Os experimentos, iniciados em 2005, foram realizados na Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro, São Paulo e no Parque Ecológico de Americana, também no Estado de São Paulo. Os responsáveis pela pesquisa são o coordenador do INCT, Augusto Abe, o vice-coordenador, Dênis Andrade, e o pesquisador canadense, Glenn Tattersall. O INCT em Fisiologia Comparada integra o Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs).
Criado no final de 2008 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), o programa conta, atualmente, com 124 institutos em todas as regiões brasileiras e parcerias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Fundações de Amparo à Pesquisa, Ministério da Saúde e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Agregar de forma articulada os melhores grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do país; impulsionar a pesquisa científica básica e competitiva internacionalmente; estimular o desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica de ponta, associada a aplicações para promover a inovação e o espírito empreendedor, são alguns objetivos.
A descoberta explica porque os tucanos estudados possuem bico tão avantajado, como são originários do cerrado, região de oscilação brusca de temperatura, necessitam de um mecanismo eficiente para regular o calor corporal. Os pesquisadores demonstram a notável capacidade da espécie em utilizar o bico como um radiador térmico vascular, alterando o fluxo sanguíneo para perder, ou ganhar calor. "Nossos resultados indicam que o tucano é, em relação ao seu tamanho, uma das maiores janelas térmicas do reino animal, rivalizando com os elefantes, na sua capacidade para irradiar calor corporal" afirma o vice-coordenador, Dênis Andrade.
Segundo o pesquisador, o estudo chama a atenção para a evolução do bico das aves, que até o momento permanecia ignorado, "é algo novo que deverá ser considerado em estudos futuros sobre a anatomia, a ecologia e a evolução do grupo". Um artigo sobre a descoberta acaba de ser publicado na ultima edição da Revista "Science", periódico cientifico de grande relevância mundial e pode ser acessado em: http://www.sciencemag.org/cgi/reprint/325/5939/468.pdf .
Os experimentos, iniciados em 2005, foram realizados na Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro, São Paulo e no Parque Ecológico de Americana, também no Estado de São Paulo. Os responsáveis pela pesquisa são o coordenador do INCT, Augusto Abe, o vice-coordenador, Dênis Andrade, e o pesquisador canadense, Glenn Tattersall. O INCT em Fisiologia Comparada integra o Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs).
Criado no final de 2008 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), o programa conta, atualmente, com 124 institutos em todas as regiões brasileiras e parcerias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Fundações de Amparo à Pesquisa, Ministério da Saúde e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Agregar de forma articulada os melhores grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do país; impulsionar a pesquisa científica básica e competitiva internacionalmente; estimular o desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica de ponta, associada a aplicações para promover a inovação e o espírito empreendedor, são alguns objetivos.
A descoberta explica porque os tucanos estudados possuem bico tão avantajado, como são originários do cerrado, região de oscilação brusca de temperatura, necessitam de um mecanismo eficiente para regular o calor corporal. Os pesquisadores demonstram a notável capacidade da espécie em utilizar o bico como um radiador térmico vascular, alterando o fluxo sanguíneo para perder, ou ganhar calor. "Nossos resultados indicam que o tucano é, em relação ao seu tamanho, uma das maiores janelas térmicas do reino animal, rivalizando com os elefantes, na sua capacidade para irradiar calor corporal" afirma o vice-coordenador, Dênis Andrade.
Segundo o pesquisador, o estudo chama a atenção para a evolução do bico das aves, que até o momento permanecia ignorado, "é algo novo que deverá ser considerado em estudos futuros sobre a anatomia, a ecologia e a evolução do grupo". Um artigo sobre a descoberta acaba de ser publicado na ultima edição da Revista "Science", periódico cientifico de grande relevância mundial e pode ser acessado em: http://www.sciencemag.org/cgi/reprint/325/5939/468.pdf .
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