
*Monsenhor Jonas Abib
Agosto é um mês bastante importante para a Igreja. Antes mesmo de comemorarmos o Dia dos Pais, no segundo domingo do mês, no dia 4 temos a festa de São João Maria Vianney, quando homenageamos o Dia do Padre.
Independentemente de a data cair numa terça-feira, todo católico pode cumprimentar o padre de sua paróquia, capela, comunidade, ou mesmo todos os padres que Deus colocou no caminho de sua vida no domingo anterior, dia 2. É o mínimo que podemos fazer em gratidão àqueles que o Senhor escolheu como nossos pais e pastores.
Sim, a palavra padre quer dizer pai. Todo padre é pai. Deus, porém, me concedeu uma graça especial: os consagrados na nossa comunidade Canção Nova me têm como um pai e me amam como a um pai. Eu também os amo e os acolho como verdadeiro pai. Todos sabem que se trata de uma paternidade espiritual, mas muito concreta e real. É uma grande graça e uma imensa alegria.
Deus colocou em meu já longo percurso inúmeros padres que marcaram minha vida. Alguns deles eram verdadeiros santos, que me foram modelo e impulso para caminhar rumo ao sacerdócio. Destaco especialmente o padre Geraldo Martinelli. Foi observando seu jeito de ser e de agir como sacerdote, quando eu era ainda tão menino, que eu me decidi a ser padre, mas do jeito do padre Martinelli.
Quando estava a um passo da ordenação sacerdotal, fui abraçar minha mãe e ela estava chorando. Então, perguntei: “Por que a senhora está chorando assim?” Ela me respondeu: “Você escolheu um caminho muito difícil, meu filho. Você vai sofrer muito. Mas, já que a escolha está feita, que Deus o abençoe”. Dei um abraço bastante apertado em minha mãe, enquanto me lembrava das palavras que Dom Bosco ouviu de sua própria mãe: “Começar a ser padre é começar a sofrer”.
As duas mães tinham toda razão. É verdade que o sofrimento sempre fez parte e sei que continuará presente em minha vida de padre. Mas, com a graça de Deus, em mais de 40 anos de sacerdócio nunca me arrependi, nunca pensei em voltar atrás.
Sou feliz como padre, realizado e disposto a ser cada vez melhor. Digo a todos, mas especialmente aos jovens: ser padre e ser pai é bom demais. Por isso, é preciso se alegrar e fazer festa. Muita festa.
*Monsenhor Jonas Abib é fundador da Canção Nova, comunidade católica que em 2008 recebeu o Reconhecimento Pontifício, sendo elevada à condição de Associação Internacional de Fiéis (http://www.cancaonova.com/)
Agosto é um mês bastante importante para a Igreja. Antes mesmo de comemorarmos o Dia dos Pais, no segundo domingo do mês, no dia 4 temos a festa de São João Maria Vianney, quando homenageamos o Dia do Padre.
Independentemente de a data cair numa terça-feira, todo católico pode cumprimentar o padre de sua paróquia, capela, comunidade, ou mesmo todos os padres que Deus colocou no caminho de sua vida no domingo anterior, dia 2. É o mínimo que podemos fazer em gratidão àqueles que o Senhor escolheu como nossos pais e pastores.
Sim, a palavra padre quer dizer pai. Todo padre é pai. Deus, porém, me concedeu uma graça especial: os consagrados na nossa comunidade Canção Nova me têm como um pai e me amam como a um pai. Eu também os amo e os acolho como verdadeiro pai. Todos sabem que se trata de uma paternidade espiritual, mas muito concreta e real. É uma grande graça e uma imensa alegria.
Deus colocou em meu já longo percurso inúmeros padres que marcaram minha vida. Alguns deles eram verdadeiros santos, que me foram modelo e impulso para caminhar rumo ao sacerdócio. Destaco especialmente o padre Geraldo Martinelli. Foi observando seu jeito de ser e de agir como sacerdote, quando eu era ainda tão menino, que eu me decidi a ser padre, mas do jeito do padre Martinelli.
Quando estava a um passo da ordenação sacerdotal, fui abraçar minha mãe e ela estava chorando. Então, perguntei: “Por que a senhora está chorando assim?” Ela me respondeu: “Você escolheu um caminho muito difícil, meu filho. Você vai sofrer muito. Mas, já que a escolha está feita, que Deus o abençoe”. Dei um abraço bastante apertado em minha mãe, enquanto me lembrava das palavras que Dom Bosco ouviu de sua própria mãe: “Começar a ser padre é começar a sofrer”.
As duas mães tinham toda razão. É verdade que o sofrimento sempre fez parte e sei que continuará presente em minha vida de padre. Mas, com a graça de Deus, em mais de 40 anos de sacerdócio nunca me arrependi, nunca pensei em voltar atrás.
Sou feliz como padre, realizado e disposto a ser cada vez melhor. Digo a todos, mas especialmente aos jovens: ser padre e ser pai é bom demais. Por isso, é preciso se alegrar e fazer festa. Muita festa.
*Monsenhor Jonas Abib é fundador da Canção Nova, comunidade católica que em 2008 recebeu o Reconhecimento Pontifício, sendo elevada à condição de Associação Internacional de Fiéis (http://www.cancaonova.com/)
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