Sem esperanças de chuvas e com prejuízo na lavoura, ouvi de um lavrador que “o fim do mundo tá próximo”. Amigo de velhos tempos, senti a obrigação de avivar seus neurônios, ainda em perfeitas condições de raciocinar. Falei-lhe sobre uma reportagem publicada pela revista Veja em novembro de 2009, onde em 10 páginas aborda esse complexo assunto. Diz o texto que, segundo o calendário maia, o fim do mundo está, ou estaria, previsto para 21 de dezembro de 2012. Mas... calma! Não precisa entrar em pânico.
Os crentes do apocalipse também afirmavam que o fim seria 1.000 anos após o nascimento do menino Jesus. Como a previsão fracassou, disseram que era 1.000 anos depois da morte e crucificação de Cristo. O que ocorreria no ano de 1033...Nada aconteceu.
Astrólogos, judeus, teólogos, cientistas, pesquisadores, egiptólogos, enfim, estudiosos das mais variadas organizações erraram em suas análises com referência ao cataclismo final.
O evangelista João, muito perseguido pelo Império Romano, escreveu quando estava preso que os primeiros sinais do fim do mundo seriam avisados por um céu negro ou escuro, uma lua cor de sangue, estrelas desabando sobre a terra e uma série de catástrofes pelo mundo inteiro, como terremotos, inundações, incêndios e epidemias. Mesmo assim, não foi taxativo nas datas nem em que tempos viriam esses avisos. Depois, afirmou João, haverá a batalha do Armagedom, quando vivos e mortos sentarão no banco dos réus, perante o tribunal divino.
Que venha tudo que for determinado pelo Senhor. E, tudo virá de acordo com a vontade de Deus. Então, aproveitemos a Páscoa para meditar, tanto sobre a ressureição de Jesus Cristo, como a nossa convivência com as épocas, sendo sempre senhor do nosso limitado tempo e espaço. Afinal, consta no livro de Eclesiastes que “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de se arrancar o que se plantou;... tempo de chorar, e tempo de rir... tempo de guerra, e tempo de paz.”
Feliz páscoa!
Carlos Moura Gomes
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