
A miséria é visível a todos os olhares, embora só alguns consigam ver, pois são livres para isso!
Possamos chamar de desumano, imoral, covarde... O que temos visto todos os dias em Afogados da Ingazeira, uma cidade centenário, é um abandono que transcende todos os tipos de enfermidades que uma sociedade do século XXI possa suportar.
Caro leitor, o diabo veio para Afogados e não pediu licença, o que temos visto aqui nestes últimos anos e meses é um verdadeiro avanço de uma doença que escolhe cotidianamente quem deve viver, morrer e passar fome. As ruas de Afogados estão cheias de pedintes, pessoas a vagar sem destino e condições de se reerguer, pois a possibilidade de vida nova deixou de existir. Os tempos são outros, e o silêncio dos que tem fome e cede é absoluto. Nem um choro, nem um grito, nada! absolutamente nada de reclamações: medo é a palavra. As pessoas perderam o censo crítico, são hoje moeda de troca dentro de “certos grupos políticos”.
Afogados da Ingazeira, levanta-te! Teus filhos passam fome e cede, enquanto que há luxo e desperdícios nas mesas de jogos pútridos da politicagem afogadense.
Paraiso das Hienas (Jessé)
Abençoai as hienas
Possamos chamar de desumano, imoral, covarde... O que temos visto todos os dias em Afogados da Ingazeira, uma cidade centenário, é um abandono que transcende todos os tipos de enfermidades que uma sociedade do século XXI possa suportar.
Caro leitor, o diabo veio para Afogados e não pediu licença, o que temos visto aqui nestes últimos anos e meses é um verdadeiro avanço de uma doença que escolhe cotidianamente quem deve viver, morrer e passar fome. As ruas de Afogados estão cheias de pedintes, pessoas a vagar sem destino e condições de se reerguer, pois a possibilidade de vida nova deixou de existir. Os tempos são outros, e o silêncio dos que tem fome e cede é absoluto. Nem um choro, nem um grito, nada! absolutamente nada de reclamações: medo é a palavra. As pessoas perderam o censo crítico, são hoje moeda de troca dentro de “certos grupos políticos”.
Afogados da Ingazeira, levanta-te! Teus filhos passam fome e cede, enquanto que há luxo e desperdícios nas mesas de jogos pútridos da politicagem afogadense.
Paraiso das Hienas (Jessé)
Abençoai as hienas
Principalmente as morenas
Tricampeãs mundiais
Pois desse lado do muro
O jogo é tão duro, meu pai
Que só ter piedade de nós não vale a pena
Oração não voga quando não há vaga
Oração não voga quando não há vaga
Coração não roga quando só há raiva
E a roupa do corpo três vezes ao dia
Novena não paga ao homem da venda
Não adianta nada, não enche barriga
Subir de joelhos as escadarias
Abençoai as hienas
Abençoai as hienas
Principalmente as "da Silva"
Campeãs de carnavais
Pois desse lado do beco
O olhar é tão seco, meu pai
Que só ter piedade de nós não vale a pena
Oração não voga quando não há vaga
Oração não voga quando não há vaga
Coração não roga quando só há raiva
E a roupa do corpo três vezes ao dia
Novena não paga ao homem da venda
Não adianta nada, não enche barriga
Subir de joelhos as escadarias
Abençoai as hienas
Abençoai as hienas
Principalmente as morenas
Tricampeãs mundiais
Pois desse lado do muro
O jogo é tão duro, meu pai
Que só ter piedade de nós não vale a pena
Que só ter piedade de nós não vale a pena
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